O projeto "Cinquenta anos do Golpe: política cotidiano e cultura em tempos de ditadura." foi desenvolvido junto às turma T51, T52, T61 e T62 no período de abril a junho de 2014. Os professores envolvidos foram Cláudia Garcia (História), Jane de Souza (Biblioteca), Rosane Salomoni (Português), Mirís Weingartner (Artes Visuais) e Rodrigo Ferreira (Música).
Entre os conceitos trabalhados com os alunos e que serviram de base para este projeto temos os conceitos de golpe militar, ditadura, repressão, anistia, abertura, democracia, esquerda, direita e resistência.
Os recursos utilizados foram fotos e frases do período da ditadura, músicas de protesto e de propaganda do regime, pesquisa na internet, filme Zuzu Angel, aula em audiovisual, análise de charges e produção escrita a partir das charges, confecção de material audiovisual, enquete sobre a Comissão da Verdade e preparação para o painel dos resistentes à ditadura militar.
A seguir o registro fotográfico das diferentes etapas desse projeto:
Pesquisando....
Montando o painel com as charges e as análises produzidas pelas turmas
Algumas charges e suas análises expostas no painel
Alguns textos produzidos a partir de seleção de charges
A sociedade brasileira de hoje quer saber o
que há nos arquivos da ditadura, mas os militares não querem mostrar esses
arquivos. Os militares não querem
revelar porque sabem que há muitos crimes por trás disso e que esses arquivos
podem prejudicá-los.
Eles mataram muitas pessoas e escondem
isso do povo porque eles têm medo que as pessoas do Brasil se revoltem,
portanto pretendem mostrar os arquivos da ditadura só daqui a 200 anos “quando
estiverem mortos”.
Nome:
Bruno Micael dos Santos Cerigatto
Turma:
T62
A anistia
O humor dessa charge foi que o boneco
saiu gritando “Vlado! Saiu a anistia!”. Só que o Vladimir Herzog foi morto em
1976. O aspecto da ditadura brasileira que aparece na charge é a anistia, que
não chegou a tempo para Vladimir Herzog.
O sentimento que despertou em mim foi de
tristeza porque a anistia foi decretada depois da morte de Vlado, em 1979.
Nome: Cristiane
Corrêa - T62
O
humor da charge está na faixa ordem e progresso, que está servindo de
pau-de-arara para a tortura. Representa o aspecto das torturas do tempo da
ditadura, que os manifestantes eram presos e ali torturados.
A charge despertou em mim um sentimento
de raiva e revolta. Imagino quantas pessoas sofreram com essa tortura e até
morreram.
Na charge “Ordem e progresso” podemos
ver a nossa própria bandeira sendo um símbolo de tortura na época da ditadura.
Nome: Janaína
Alves Turma:
T62
CHARGE COMISSÃO DA VERDADE
A Comissão da Verdade
iniciou em 2012 com objetivo de descobrir e investigar os crimes cometidos
pelos militares que, depois de aposentados, estão sendo investigados. Na charge
o militar tenta esconder seus crimes como se nada fosse acontecer depois de
tantos anos.
Na nossa opinião, queremos
justiça e que eles paguem pelos crimes cometidos e acreditamos que a Comissão
da Verdade investigará e chegará até estes criminosos.
Nomes: Raquel Daniele Severo,
Suziane Guimarães e Kathleem Marcela. - Turma:
T61
Produzindo painel "Abaixo a ditadura"
Projetando:
Produzindo...
O painel exposto...
As turmas e o painel
Produzindo ampliação de charges
Painel com letras de música trabalhadas com as turmas
Algumas fotos com os nossos painelistas
Presentes que a biblioteca da escola recebeu de nossos convidados:
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Suzana Lisbôa |